terça-feira, 17 de março de 2009

Lâmpadas Fluorescentes - AMIGAS OU INIMIGAS?

No ano de 2001 o Brasil passou pelo maior racionamento de energia elétrica de sua história. Um deficit pluviométrico muito acentuado, deixou os reservatórios das hidroelétricas com níveis perigosamente baixos, o que prejudicou sensivelmente o abastecimento de energia elétrica à população. Todos tinham que economizar energia ao máximo, e uma das medidas mais populares foi trocar as lâmpadas incandescentes por fluorescentes.
Mesmo hoje, sem racionamento, essas lâmpadas não saíram da preferência, sendo cada vez mais usadas. Elas são um pouco mais caras, porém iluminam mais (por emitirem luz branca) e são muito mais econômicas, o que é bom para o bolso e para o meio ambiente, pois sabemos que produzir energia elétrica é um processo poluente.
Porém, as lâmpadas fluorescentes podem ser grandes inimigas se tratarmos com descaso uma das etapas de seu uso: O DESCARTE. Tais lâmpadas possuem mercúrio (Hg) em sua composição, que é um metal líquido e muito nocivo à saúde se ingerido ou absorvido pela pele. Sendo essas lâmpadas jogadas na natureza indiscriminadamente, o Mercúrio pode poluir o solo e os lençóis freáticos, podendo levar a óbito muitas pessoas.
No Brasil ainda não existem postos oficiais de recolhimento, como há na Europa, mas pode-se doar as lâmpadas queimadas para cooperativas de reciclagem, ou devolver direto para a indústria.
Não vamos transformar as lâmpadas fluorescentes em inimigas, nem para a natureza, nem para nós mesmos.